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Bom dia, o sorriso é o melhor acessório para começar o dia. Mantenha-o no rosto e veja como tudo se torna mais leve.
Dívida pública federal aumenta quase R$2 bi por dia
ECONOMIA

(Imagem: Reprodução)
A crescente dívida pública do Brasil é um motivo de preocupação significativa para o Banco Central (BC) e para a sustentabilidade fiscal do país. Nos últimos 12 meses, a dívida bruta do setor público aumentou 13%, atingindo R$ 8,522 trilhões, um crescimento de quase R$ 1 trilhão.
Isso equivale a um aumento de mais de R$ 2 bilhões por dia, R$ 109 milhões por hora, ou R$ 30 mil a cada segundo.
Esse crescimento da dívida pública é resultado de gastos do governo que superam a arrecadação, forçando o governo a pedir dinheiro emprestado para cobrir as despesas.
A preocupação principal do BC com relação ao aumento da dívida está relacionada à inflação. Quando o governo gasta mais do que arrecada, especialmente em despesas correntes como salários e previdência, ao invés de investimentos em infraestrutura, isso pode pressionar a inflação para cima.
O ex-ministro da Fazenda, Mailson da Nóbrega, destacou a diferença entre a "dívida boa" e a "dívida ruim". A dívida boa é aquela contraída para investimentos em infraestrutura, como duplicação de estradas, melhoria da pavimentação, construção de ferrovias e melhoria da oferta de energia elétrica.
Dona da Chevrolet anuncia investimento de R$1,2 bilhão para o RS
NEGÓCIOS

(Foto: Reprodução)
A General Motors (GM) anunciou um investimento de R$ 1,2 bilhão em seu complexo industrial em Gravataí, Rio Grande do Sul, onde atualmente são produzidos os modelos Onix e Onix Plus.
Este investimento faz parte de um pacote maior de R$ 7 bilhões que a GM planeja aportar no Brasil até 2028.
Este montante será destinado à produção de um novo veículo Chevrolet em um segmento ainda não explorado pela marca no país.
O novo modelo está previsto para ser lançado no Brasil em 2026, com o objetivo de ampliar a linha de compactos da Chevrolet.
Santiago Chamorro, presidente da General Motors para a América do Sul, destacou que a escolha de Gravataí é estratégica devido à capacidade da fábrica para produção em alto volume, reforçando o compromisso da empresa com o estado do Rio Grande do Sul.
Além da produção do novo veículo, o investimento também vai ser usado para atualizar o portfólio de produtos do polo automotivo gaúcho.
Este anúncio marca a primeira fase do novo ciclo de investimentos da GM no Brasil para o período de 2024 a 2028, que vai incluir a renovação da linha de veículos, o desenvolvimento de novas tecnologias e a criação de novos negócios.
Governo dos EUA vai liberar U$1,7 bilhão para impulsionar o setor de veículos elétricos
INTERNACIONAL

(Foto: UOL | Reprodução)
A Casa Branca anunciou que destinará US$ 1,7 bilhão para converter instalações de fabricação e montagem de automóveis fechadas ou em risco de fechamento para a produção de veículos elétricos (EVs) e híbridos.
Esse financiamento tem como objetivo manter os fabricantes de veículos elétricos dos Estados Unidos competitivos em relação à crescente indústria chinesa de EVs, mesmo diante da desaceleração nas vendas de novos veículos elétricos no mercado norte-americano.
O financiamento provém da histórica Lei de Redução da Inflação e será distribuído a usinas selecionadas pelo Departamento de Energia, abrangendo oito estados, incluindo locais estratégicos como Michigan e Pensilvânia.
A Secretária de Energia, Jennifer Granholm, afirmou que este anúncio é um marco na estratégia industrial do governo Biden, focada em trazer de volta empregos na indústria para os Estados Unidos após anos de terceirização.
O presidente Joe Biden destacou que a construção de uma economia de energia limpa deve beneficiar tanto os trabalhadores sindicalizados da indústria automobilística quanto as montadoras. Biden afirmou que este investimento criará milhares de empregos bem remunerados e sindicalizados, além de reter empregos em diversas comunidades, ajudando as empresas automobilísticas a se reequiparem e recontratarem.
Startup interbancária capta mais de R$320 milhões para avançar em transações via blockchain
STARTUPS

(Imagem: Época Negócios | Reprodução)
A Partior, uma fintech interbancária global especializada em blockchain para compensação e liquidação de valores em tempo real, anunciou uma rodada de financiamento Série B no valor de mais de R$ 327 milhões.
Esta rodada foi liderada pela Peak XV Partners (anteriormente Sequoia Capital India & SEA) e contou com a participação da Valor Capital Group e Jump Trading Group, além dos investidores existentes J.P. Morgan, Standard Chartered e Temasek.
Atualmente, a Partior opera com dólar americano, euro e dólar singapuriano, sendo utilizada por bancos em cidades como Londres, Nova York, Cingapura, Frankfurt e Hong Kong.
A fintech planeja integrar outras moedas, incluindo o iene japonês, o dirham dos Emirados Árabes Unidos e o real brasileiro. Com o novo investimento, a Partior pretende desenvolver novos recursos como swaps de câmbio intradiários e gerenciamento programável de liquidez empresarial, além de expandir sua rede internacional.
A plataforma da Partior já é utilizada por bancos como DBS, J.P. Morgan e Standard Chartered para facilitar pagamentos de clientes. Empresas como Siemens e iFAST Financial também se beneficiam da plataforma, que proporciona melhor acesso e controle de capital de giro e fluxos de pagamento mais rápidos.
A tecnologia da Partior permite que participantes do mercado financeiro, incluindo bancos e provedores de serviços de pagamento, acessem compensação e liquidação em tempo real em diversos países e moedas. Sua rede blockchain 24/7 pode operar com sistemas de pagamento em moeda local e RTGS em tempo real globalmente.
Prisma: Previsão é de que déficit primário será maior esse ano e em 2025
ECONOMIA

(Foto: Reprodução)
Economistas consultados pelo Ministério da Fazenda revisaram suas previsões para o resultado primário do governo e elevaram suas projeções para a dívida pública bruta em 2024, de acordo com o relatório Prisma Fiscal de julho, divulgado nesta sexta-feira (12).
Previsões para o resultado primário
2024: A expectativa mediana é agora de um déficit primário de R$ 81,424 bilhões, pior do que a projeção anterior de R$ 79,715 bilhões.
2025: A previsão também piorou, com um déficit esperado de R$ 95,341 bilhões, comparado aos R$ 90,134 bilhões projetados no mês passado.
Projeções para a Dívida Bruta do Governo
2024: Os economistas agora esperam que a dívida bruta do governo geral chegue a 77,46% do PIB, ligeiramente acima da projeção anterior de 77,33%.
2025: A previsão é de que a dívida atinja 80,10% do PIB, marginalmente abaixo da projeção anterior de 80,15%.
Essas revisões ocorrem em meio a preocupações contínuas sobre a capacidade do governo de melhorar a trajetória fiscal. Existem dúvidas sobre a aprovação de medidas para aumentar a arrecadação e incertezas em relação a possíveis cortes de despesas.
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Edição número 62 de 15/07/2024