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sem cartão de crédito para bets

Bom dia, no Money Docs de hoje você vai ver:

Microsoft demite 650 funcionários

— BCE corta juros em 0,25% p.p

— R$1 bi pro fundo clima

— Sem cartão de crédito para bets

— R$20 bi em viagens nacionais

let’s go!

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Money Docs, Edição número 92 de segunda-feira, 16/09/2024

Microsoft traça uma nova rota com foco em IA e demite 650 funcionários

NEGÓCIOS

(Foto: Reprodução)

A Microsoft demitiu cerca de 650 colaboradores de sua divisão de videogames, em uma medida para cortar custos após a aquisição da Activision Blizzard por US$ 75 bilhões no ano passado.

Segundo Phil Spencer, chefe da Microsoft Gaming, as demissões foram realizadas para garantir o sucesso a longo prazo da empresa. Ele tranquilizou o mercado, afirmando que nenhum estúdio será fechado, e nenhum jogo, dispositivo ou experiência será cancelado como resultado dessas mudanças.

Além disso, essa reestruturação ocorre no momento em que a Microsoft está investindo massivamente em inteligência artificial.

A empresa já comprometeu mais de US$ 13 bilhões em investimentos na OpenAI, enquanto suas despesas de capital e equipamentos nos três meses até junho atingiram US$ 19 bilhões, o mesmo valor que a Microsoft gastou em todo o ano de 2019.

BCE passa a tesoura na taxa de juros

ECONOMIA

(foto: Reprodução)

O Banco Central Europeu (BCE) anunciou um corte de 0,25 ponto percentual nas suas taxas de juros nesta quinta-feira (12), com a taxa sobre depósitos passando para 3,50%.

Já a taxa das principais operações de refinanciamento, conhecida como taxa "refi", sofreu um corte maior, de 60 pontos-base, situando-se em 3,65%, devido a um ajuste técnico que havia sido previamente anunciado.

Esse movimento reflete a intenção do BCE de reduzir a diferença entre as taxas, que historicamente era de 50 pontos-base, para 15 pontos-base a partir de setembro. Esse ajuste pode estimular o empréstimo entre bancos. A taxa de empréstimos também foi reduzida, caindo de 4,50% para 3,90%.

O comunicado do BCE destacou que a inflação ainda está alta na Europa, impulsionada por um aumento acelerado nos salários.

No entanto, as pressões relacionadas aos custos com mão-de-obra estão se moderando, com os lucros ajudando a absorver parte do impacto dos salários mais altos na inflação.

Em termos de crescimento econômico, o BCE projeta que a economia da zona do euro crescerá 0,8% em 2024, com uma aceleração para 1,3% em 2025 e 1,5% em 2026.

Essa previsão foi ligeiramente revisada para baixo em comparação com as projeções de junho, devido a uma expectativa de menor contribuição da demanda interna nos próximos trimestres.

Governo vai destinar R$1,3 bi do Fundo Clima para pastagens

NEGÓCIOS

foto:reprodução

O governo federal do Brasil anunciou que destinará cerca de US$ 1,3 bilhão dos recursos do Fundo Clima para um programa nacional de recuperação de pastagens degradadas e conversão em áreas agricultáveis. Esse financiamento será realizado por meio do Eco Invest Brasil, uma iniciativa da Secretaria do Tesouro Nacional voltada para captar investimentos externos, minimizando variações cambiais e promovendo a transformação ecológica.

Segundo Carlos Ernesto Augustin, assessor especial do Ministério da Agricultura, o Tesouro já destinou US$ 1 bilhão, podendo chegar a US$ 1,3 bilhão com a participação de bancos. Os recursos estarão disponíveis com juros de até 6,5% ao ano, prazo de pagamento de dez anos, e um período de carência.

O programa é parte dos esforços para dobrar a produção agrícola do país sem desmatamento adicional, priorizando a agricultura de baixo carbono.

A expectativa é que os fundos sejam disponibilizados aos produtores até o fim do ano, com um objetivo inicial de recuperar e converter 1 milhão de hectares.

Além do financiamento, o programa exigirá contrapartidas ambientais dos produtores, como o uso de plantio direto, bioinsumos, e práticas para redução das emissões de gases de efeito estufa.

O projeto do governo prevê a conversão de 40 milhões de hectares de áreas degradadas em áreas agricultáveis nos próximos dez anos, com um custo estimado de US$ 3 mil por hectare, totalizando um investimento de US$ 120 bilhões.

A iniciativa também está atraindo financiamento externo, como o compromisso de até US$ 500 milhões da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jika).

Pelo mundo

  1. A produção de veículos no Brasil teve um crescimento expressivo de 14,4% em agosto de 2023 em comparação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Anfavea. No total, foram fabricadas 259,7 mil unidades, o maior volume desde outubro de 2019, um sinal de que o setor está se recuperando para níveis pré-pandemia.

  2. Apesar desse cenário positivo no Brasil, a Ticketmaster, gigante da venda de ingressos, enfrenta um momento desafiador no Reino Unido. A empresa está sendo investigada pela Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) por alegações de práticas injustas na venda de ingressos para a turnê de reunião do Oasis, especialmente devido à falta de transparência sobre os preços dinâmicos.

  3. Por outro lado, no setor automotivo, a General Motors (GM) anunciou um investimento massivo de R$ 5,5 bilhões em suas fábricas no estado de São Paulo, como parte de um pacote total de R$ 7 bilhões entre 2024 e 2028.

  4. Já o Banco Central brasileiro anunciou que começará a realizar leilões diários a partir do dia 6 de outubro para rolar R$ 15,1 bilhões em swaps cambiais tradicionais, com vencimento em 1º de novembro. Esses leilões equivalem a uma injeção de dólares no mercado futuro e fazem parte das estratégias do BC para equilibrar as condições cambiais no país.

Sem cartão de crédito para apostas

ECONOMIA

foto: reprodução

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, defendeu, em São Paulo, a antecipação da proibição do uso de cartões de crédito para o pagamento de apostas eletrônicas e esportivas.

Durante um evento com jornalistas, ele argumentou que essa medida é necessária para evitar que os correntistas comprometam sua renda e para prevenir o aumento da inadimplência.

Sidney afirmou que o uso de cartões de crédito em apostas já está afetando o consumo das famílias e que o governo deveria utilizar todos os meios legais para impedir esse tipo de transação imediatamente.

Ele ressaltou que essa opinião é pessoal e não reflete uma posição oficial da Febraban ou dos bancos associados.

O Ministério da Fazenda já determinou que, a partir de janeiro de 2024, as apostas eletrônicas só poderão ser pagas por Pix, transferência ou débito.

No entanto, Sidney defende que essa proibição seja antecipada, dado o impacto que as apostas estão causando no superendividamento das famílias.

Ele também apontou que o aumento das apostas esportivas pode levar a juros mais altos na concessão de crédito, devido à alta inadimplência.

Sidney mencionou que discutiu o tema com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e que a Febraban está analisando o impacto das apostas no endividamento familiar.

R$20 bilhões em viagens nacionais

ECONOMIA

No ano passado, 20,4 milhões de brasileiros decidiram sair de casa e viajar pelo próprio país, o que ajudou a movimentar R$ 20 bilhões na economia. Esse número impressionante veio de uma pesquisa do IBGE em parceria com o Ministério do Turismo.

É como se todos esses turistas tivessem dado uma injeção de energia no turismo nacional, o que foi ótimo, especialmente depois dos tempos difíceis de pandemia. Ah, e esse valor foi quase o dobro do que rolou em 2021, quando o turismo trouxe “só” R$ 11,3 bilhões.

Brasileiros redescobrindo o Brasil (97% das viagens foram nacionais)

Quase todo mundo que viajou (97%) escolheu um destino aqui mesmo no Brasil, porque, convenhamos, com tanta beleza natural e praia por aí, pra que gastar em dólar? Além disso, mais de 19% das casas que foram visitadas pelos pesquisadores relataram pelo menos uma viagem no ano.

Mas em estados como o Distrito Federal, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, essa porcentagem foi ainda maior, passando dos 22%. Parece que o pessoal desses estados resolveu não ficar parado.

Por que as pessoas viajaram?

A maioria viajou por motivos pessoais (85,7%), e o lazer foi a principal razão, com 38,7%. Afinal, todo mundo merece um descanso, né? Mas também teve gente que viajou para visitar amigos e familiares (33,1%), porque às vezes o zap não dá conta do recado.

Agora, quando o assunto é trabalho, 14,3% das viagens foram por motivos profissionais, sendo que 82,4% dessas pessoas estavam atrás de negócios. Só não sei se rolou algum happy hour depois.

Sol e praia, quem não ama?

E aí, adivinha qual foi o destino mais procurado? Se você pensou em praias ensolaradas, acertou! Quase metade dos turistas que foram viajar por lazer (46,2%) queria sol e mar, o que não é surpresa no Brasil. Outros 22% estavam em busca de aventura e ecoturismo, mostrando que tem gente corajosa por aí.

E uma surpresa: o turismo cultural e gastronômico conquistou 21,5% dos viajantes, subindo em relação a 2021, quando só 16% escolheram esse tipo de viagem. Parece que o pessoal está descobrindo que comida boa e cultura rica são grandes motivos para fazer as malas.

Estados que mais viajaram

Os cariocas lideraram o ranking das viagens de lazer, com 55,1% das partidas vindo do Rio de Janeiro (quem diria que o pessoal do Rio viaja tanto?). Logo atrás vieram Distrito Federal, São Paulo e Santa Catarina, todos com mais de 45% de pessoas arrumando as malas. No Nordeste, Pernambuco foi o estado que mais viajou, enquanto no Norte, Roraima ficou no topo.

Como foi o transporte?

O uso de carro particular, aquele velho amigo de viagens, caiu de 57,2% em 2021 para 51,1% em 2023. Parece que o pessoal decidiu deixar o carro em casa e pegar carona no transporte coletivo – talvez para evitar discussões sobre quem paga a gasolina.

Como fechou os mercados 13/09/2024

🇧🇷Ibovespa: 134.319,58 pts

💸Dólar: R$5,66

📉S&P500: 5.495,41 pts

🇪🇺Euro: R$6,23

Bitcoin: R$316.1K

💲Etherium: R$14.2K

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