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prejuizo dos correios passa do bilhão
Bom dia, no Money Docs de hoje você vai ver:
— Correios com prejuízo bilionário
— Câmara aprova reoneração da folha com urgência
— BNDES deixa mais crédito e disposição de empresas gaúchas
— Pedido de impeachment do Alexandre de Moraes apareceu
— O preço da gasosa subiu em 12 meses
let’s go!
Money Docs, Edição número 90 de terça-feira, 10/09/2024
Prejuízo dos Correios passa do bilhão no 1º semestre
ECONOMIA

(foto: reprodução)
Os Correios registraram prejuízo no segundo trimestre de 2024 e podem ter o terceiro ano consecutivo no vermelho se a situação não for revertida. A receita da estatal foi de R$ 4,78 bilhões, com uma leve queda de 0,5% em comparação ao mesmo período de 2023.
No entanto, o prejuízo líquido aumentou 36%, alcançando R$ 553,2 milhões. No acumulado do semestre, o prejuízo totalizou R$ 1,35 bilhão, um salto de 84% em relação ao ano anterior.
A empresa, que mantém o monopólio sobre a entrega de cartas e correspondências, enfrenta dificuldades devido ao declínio nesse nicho, enquanto a concorrência no mercado de encomendas, impulsionado pelo comércio eletrônico, continua a crescer.
Apesar de um avanço modesto de 1,4% nas receitas com encomendas, totalizando R$ 4,64 bilhões, a receita com a entrega de cartas caiu 8%, refletindo o cenário de longa data de declínio.
Como tá a situação no exterior?
O segmento internacional, que lida com compras feitas no exterior, também perdeu força, crescendo apenas 1%, com R$ 2,1 bilhões em receita.
Esse setor foi impactado pelo aumento da taxação promovido pelo programa federal Remessa Conforme, que freou o ritmo das compras internacionais.
A empresa, que já esteve na lista de privatizações do governo Bolsonaro, viu o projeto ser cancelado pela atual gestão de Lula, que busca fortalecer os Correios como uma empresa estratégica para o país e promete retomar sua lucratividade.
Reoneração da folha é aprovada com urgência na Câmara
ECONOMIA

(Foto:Reprodução)
A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira, 9, o regime de urgência para o Projeto de Lei 1847/24, que propõe uma transição de três anos para o fim da desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia e para o retorno da alíquota completa do INSS em municípios com até 156 mil habitantes.
Essa medida surge após o Supremo Tribunal Federal (STF) declarar inconstitucional a Lei 14.784/23, que prorrogava a desoneração até 2027 sem indicar fontes de compensação para a perda de arrecadação.
O novo projeto busca manter as alíquotas reduzidas para 2024 enquanto o governo encontra alternativas de financiamento para os anos seguintes.
Além disso, a Câmara aprovou o regime de urgência para o Projeto de Lei Complementar 121/24, que estabelece o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), destinado a revisar os termos das dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União, visando melhorar a situação fiscal desses entes.
BNDES deixa a disposição R$150 milhões para empresas gaúchas após enchente
NEGÓCIOS

(Foto: Reprodução)
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibilizou mais R$ 150 milhões em crédito para capital de giro a quatro empresas do Rio Grande do Sul, que foram afetadas por enchentes.
Nos últimos dois meses, o programa emergencial do BNDES já aprovou R$ 6,8 bilhões para capital de giro em 2.905 operações, além de R$ 1,3 bilhão para a compra de máquinas e equipamentos e R$ 206 milhões para reconstruções.
Entre as empresas beneficiadas estão o Hospital Mãe de Deus, que obteve R$ 80 milhões após ficar fechado por 45 dias, a Ferramentas Gedore, com R$ 30 milhões para recuperação da unidade em São Leopoldo.
A Epavi Vigilância, que recebeu R$ 20 milhões para reparos em Canoas, e a Frumar Frutos do Mar, que também obteve R$ 20 milhões para retomar suas operações em Porto Alegre e São Leopoldo.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que o banco já mobilizou R$ 12,8 bilhões para ajudar empresas gaúchas, beneficiando mais de 34 mil operações em 445 municípios do estado.
Pelo mundo
A produção de veículos no Brasil teve um crescimento expressivo de 14,4% em agosto de 2023 em comparação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Anfavea. No total, foram fabricadas 259,7 mil unidades, o maior volume desde outubro de 2019, um sinal de que o setor está se recuperando para níveis pré-pandemia.
Apesar desse cenário positivo no Brasil, a Ticketmaster, gigante da venda de ingressos, enfrenta um momento desafiador no Reino Unido. A empresa está sendo investigada pela Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) por alegações de práticas injustas na venda de ingressos para a turnê de reunião do Oasis, especialmente devido à falta de transparência sobre os preços dinâmicos.
Por outro lado, no setor automotivo, a General Motors (GM) anunciou um investimento massivo de R$ 5,5 bilhões em suas fábricas no estado de São Paulo, como parte de um pacote total de R$ 7 bilhões entre 2024 e 2028.
Já o Banco Central brasileiro anunciou que começará a realizar leilões diários a partir do dia 6 de outubro para rolar R$ 15,1 bilhões em swaps cambiais tradicionais, com vencimento em 1º de novembro. Esses leilões equivalem a uma injeção de dólares no mercado futuro e fazem parte das estratégias do BC para equilibrar as condições cambiais no país.
Pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes e apresentado
ECONOMIA

(Foto: Reprodução)
Na segunda-feira (9), foi apresentado ao Senado Federal um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por crime de responsabilidade.
O pedido foi entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e é assinado por deputados federais e cidadãos.
Apesar de senadores da oposição não terem assinado o documento, eles expressaram apoio ao pedido, uma vez que apenas o Senado pode analisar processos de impeachment contra ministros do STF.
O senador Marcos Rogério (PL-RO), líder da oposição, declarou que o pedido de abertura de processo contra Moraes começará a tramitar no Senado.
Entre os parlamentares que participaram da entrega estavam Rogério Marinho (PL-RN), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Marcos do Val (Podemos-ES), Eduardo Girão (Novo-CE), Jorge Seif (PL-SC), Magno Malta (PL-ES), e Jaime Bagatolli (PL-RO).
Azul estima aumento na receita, e pode chegar a R$20 bilhões
NEGÓCIOS

Foto: Reprodução
A companhia aérea Azul anunciou que espera uma receita líquida de cerca de R$ 20 bilhões para 2024, o que representa um crescimento de 7% em relação ao ano passado.
A empresa manteve a projeção de um Ebitda superior a R$ 6 bilhões para este ano e uma oferta de assentos (medida pelo indicador ASK) também com crescimento de 7% em comparação com 2023.
Apesar dessas expectativas positivas, as ações da Azul caíram 8,33% nesta segunda-feira, atingindo a mínima histórica de R$ 4,02 no pior momento da sessão.
A Azul também informou que está analisando formas de captação de recursos, incluindo o uso de sua divisão Azul Cargo como garantia para levantar até US$ 800 milhões por meio do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac).
Como fechou os mercados 09/09/2024
🇧🇷Ibovespa: 134.737,20 pts
💸Dólar: R$5,57
📉S&P500: 5.503,41 pts
🇪🇺Euro: R$6,19
₿Bitcoin: R$316.1K
💲Etherium: R$14.2K
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