brasileiros estão poupançudos

Bom dia, mais uma semana começa, só não coloca mais dinheiro na poupança.

Brasileiros depositam mais de R$12 bi na poupança em junho

FINANÇAS

(Foto: Reprodução)

O Banco Central (BC) soltou uma novidade na última sexta (5): em junho, a caderneta de poupança recebeu R$ 12,756 bilhões de entradas líquidas. Para comparar, em dezembro do ano passado, que foi um mês incrível, tivemos R$ 13,772 bilhões. E junho foi o melhor mês de 2024 até agora, batendo maio, que teve um saldo positivo de R$ 8,227 bilhões.

  • Mesmo com esse crescimento em junho, se olharmos para o acumulado do primeiro semestre de 2024, houve uma retirada líquida de R$ 2,793 bilhões. Ou seja, no geral, mais gente tirou dinheiro da poupança do que colocou.

Em detalhe, no mês passado, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) teve um saldo positivo de R$ 8,882 bilhões, enquanto a poupança rural ficou com depósitos líquidos de R$ 3,873 bilhões.

Quanto à rentabilidade da poupança, é calculada pela taxa referencial (TR) mais uma remuneração fixa de 0,5% ao mês. Essa conta vale enquanto a taxa Selic estiver acima de 8,5% ao ano. No momento, a taxa básica de juros (Selic) está em 10,50% ao ano.

E uma última curiosidade: o Banco Central se reúne no fim deste mês para decidir se mantém ou corta a taxa Selic.

Santander não tem boas notícias sobre o PIB para 2025

ECONOMIA

(Foto: Reprodução)

O Santander soltou uma atualização sobre como eles veem a economia. Eles acham que o dólar vai ficar mais caro no fim de 2024 e 2025. Em vez de terminar 2024 a R$ 5,00, agora acham que vai ser R$ 5,30. E para 2025, subiram de R$ 5,05 para R$ 5,40.

Isso tem a ver com o dólar ficando mais forte e a situação meio incerta aqui dentro do país. Com isso, também acharam que a taxa básica de juros, a Selic, vai terminar este ano em 10,50% ao ano, um pouco mais alta do que pensavam antes (10,00%).

  • O Banco Central, na última reunião em junho, já tinha parado de cortar a Selic e deixou ela em 10,50%, exatamente como o Santander está prevendo para o final do ano. Mas o Santander acha que no próximo ano o BC vai voltar a cortar a Selic, levando ela para 9,00% ao ano no fim de 2025.

Falando de inflação, o banco acha que o IPCA, que é o índice oficial de inflação, vai subir 3,8% em 2024, um pouco mais do que eles achavam antes (3,4%). Para 2025, mantiveram a previsão de 3,8%.

Quando olhamos para o crescimento da economia, ou o PIB, o Santander acha que vai ser um pouco menor em 2025: 1,8% em vez de 2,0%. Isso porque os juros altos dificultam um pouco o crescimento. Para 2024, eles mantiveram a previsão de crescimento do PIB em 2,0%.

Também falaram sobre a dívida do governo. Acham que em 2024 vai ser 77,5% do PIB, um pouquinho mais do que pensavam antes (76,9%). E para 2025, a previsão de dívida subiu de 80,3% para 81,1% do PIB.

EUA: Corte de juros podem estar mais perto do que imaginamos

INTERNACIONAL

(Foto: Reprodução)

Então, os últimos dados sobre empregos fora do setor agrícola dos Estados Unidos, conhecidos como "payroll", saíram e mostraram que o mercado de trabalho está desacelerando. Isso significa que o crescimento das vagas de emprego não está tão forte quanto antes.

Em junho, foram criados 206 mil empregos, mais do que os 190 mil que os analistas esperavam, mas ainda assim, os números mostram uma desaceleração.

  • A taxa de desemprego subiu um pouquinho, de 4% para 4,1%, e os dados anteriores sobre empregos foram revisados para baixo, removendo 111 mil empregos que tinham sido contados antes.

    Tudo isso fez com que a média de novos empregos nos últimos três meses ficasse abaixo de 200 mil pela primeira vez em mais de dois anos.

Por causa dessa desaceleração, muitos economistas estão achando que o Banco Central dos EUA, o Fed, pode começar a cortar os juros já na reunião de setembro. Antes, essa chance era de 57,2%, mas agora subiu para 73,6%, de acordo com uma ferramenta chamada FedWatch.

Azul e Gol uma só, junto e misturado

NEGÓCIOS

(Foto: Reprodução)

Tem uma história quente rolando entre a Azul e a Gol que está deixando os investidores atentos.

Parece que a Azul está se preparando para fazer uma oferta de fusão com a Gol nos próximos três meses. Eles querem levar essa proposta para o tribunal de falências de Nova York, onde a Gol está passando por um processo de recuperação judicial.

  • Atualmente, a Azul está conversando com o Grupo Abra, que é o acionista controlador da Gol e da Avianca. O valor de mercado da Azul é seis vezes maior que o da Gol, mas ambas as companhias estão enfrentando dificuldades financeiras. A Azul está negociando com credores por causa da desvalorização do real e dos custos altos.

As negociações entre os acionistas da Azul e do Grupo Abra estão avançando, mas ainda tem muita coisa para resolver, como a estrutura de governança e a troca de ações. Além disso, algumas fontes acham que os preços das ações não estão sendo avaliados de forma justa.

O Bradesco BBI acha que essa notícia é boa tanto para a Azul quanto para a Gol. Eles dizem que uma fusão poderia gerar sinergias pós-fusão que poderiam valer até R$ 10 por ação da Azul (AZUL4). Então, se tudo der certo, essa fusão pode ser um bom negócio para ambas as empresas e para os investidores.

Queda do Bitcoin fazem traders perderem mais deU$170 milhões

ESPECIAL MUNDO CRYPTO

(Imagem: Empiricus | Reprodução)

O preço do Bitcoin despencou abaixo dos US$ 60.000 e isso causou um efeito dominó nas criptomoedas, gerando grandes perdas nos mercados de futuros. De acordo com o Coinglass, nos últimos 24 horas, mais de US$ 173 milhões foram liquidados, afetando quase 61 mil traders que estavam usando alavancagem, ou seja, estavam apostando com dinheiro emprestado.

  • A maior parte dessas liquidações, cerca de 82%, foi de traders que apostaram na alta dos preços, o que significa que eles perderam feio quando o preço caiu. Especificamente, foram US$ 44 milhões em Bitcoin, US$ 40 milhões em Ether e US$ 8 milhões em Solana.

Essas liquidações acontecem quando o preço do Bitcoin ou outra criptomoeda se move na direção oposta à aposta do trader, e as perdas ultrapassam a margem inicial que ele depositou. Aí a plataforma força o fechamento da posição para recuperar as perdas.

Mas por que o Bitcoin caiu tanto? Tem alguns motivos. Um deles é que recentemente, os fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin nos EUA viram saídas de capital de mais de US$ 13 milhões, quebrando uma sequência de cinco dias de fluxo positivo. Isso sugere que os investidores institucionais estão perdendo o interesse.

Outro fator é o pagamento aos credores da Mt. Gox, uma exchange japonesa que faliu em 2014. Eles vão começar a receber compensações em BTC a partir de julho. A expectativa de que uma grande quantidade de Bitcoin vá para o mercado tem deixado todo mundo nervoso e ajudado a derrubar os preços.

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Edição número 60 de 08/07/2024